Setembro foi embora, mas o índice de suicídio ainda está aí, e os números são assustadores!!!
Setembro foi embora, mas o índice de suicídio ainda está aí, e os números são assustadores!!!

Saúde Mental Masculina e Suicídio: Um Alerta Necessário!
Este artigo propõe conectar o conteúdo psicológico e psicanalítico sobre mudança interior com dados reais de suicídio entre homens, mostrando que os índices de suicídio masculino são muito mais elevados, crescentes em certas faixas etárias, e que fatores como ansiedade, depressão, separações e a desinformação sobre autocuidado psicológico contribuem para esse quadro.
Dados Estatísticos sobre Suicídio Masculino
Entre 2017 e 2023, foram registrados 102.081 suicídios no Brasil, em pessoas com 10 anos ou mais. Desses, 78,29% (≈ 79.921 casos) foram homens; mulheres representaram cerca de 21,71%.
A taxa anual padronizada de suicídio entre homens foi cerca de 3,71 vezes maior que entre mulheres, chegando a 12,33 suicídios por 100.000 homens vs 3,32 por 100.000 mulheres.
Outra análise, de 2017 a 2022, registra que os homens tiveram taxa de suicídio padronizada de 12,6 por 100.000, mulheres 3,28 por 100.000 quase quatro vezes mais.
Um estudo de 1997 a 2015 encontrou que mais de 79% das mortes por suicídio em adultos eram de homens.
No Rio Grande do Sul, entre 2015 e 2019, homens cometeram suicídio quase 4 vezes mais que mulheres.
Tendências Globais
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 720.000 pessoas morrem por suicídio todo ano globalmente.
Globalmente, homens morrem por suicídio com uma frequência aproximadamente duas vezes maior do que mulheres; em muitos países ocidentais a diferença chega a 3-4 vezes.
Embora existam menos estatísticas diretas que conectem causa específica como “separação” ou “ansiedade” diretamente aos casos de suicídio, estudos de psicologia clínica, relatos de saúde mental, e tendências demográficas apontam:
1. Depressão e Ansiedade
São transtornos altamente ligados ao suicídio. A depressão sem tratamento, especialmente, pode levar ao isolamento, à desesperança e à perda de sentido.
Homens têm menos probabilidade de buscar tratamento para depressão ou falar sobre ansiedade, por conta das normas culturais de “força” e auto-suficiência.
2. Separação / Ruptura de Relações
Estudos mais qualitativos indicam que separações conjugais, perda de apoio emocional, e isolamento social são fatores de risco especialmente fortes para homens, que muitas vezes dependem menos de redes de suporte afetivo.
A literatura epidemiológica brasileira mostra que pessoas solteiras, viúvas ou divorciadas têm taxas de suicídio mais altas. Por exemplo, um relatório antigo mostrou que entre os casos de suicídio, uma grande parcela era de pessoas separadas.
3. Falta de Informação e Barreiras à Mudança Interior
Ignorar sinais de sofrimento como mudanças de humor, perda de interesse, cansaço extremo, perpetua o ciclo sem que haja autoconhecimento ou intervenção.
A ausência de educação emocional, estigma em buscar ajuda psicológica, e a falta de acesso ou comunicação sobre saúde mental aumentam o risco de deterioração, tornando a mudança interior um elemento negligenciado.
Com base nos dados acima e na análise psicanalítica mais humanista, podemos argumentar que:
*Desenvolver resiliência, aprender a “voltar inteiro” após perdas, traumas, rupturas reduz o risco de as dores se acumularem até um ponto crítico.
*Exercitar a responsabilidade subjetiva reconhecer que se pode escolher, mudar crenças e comportamentos — significa não ficar preso em narrativas fatalistas ou derrotistas.
*Encontrar sentido no trabalho, nos relacionamentos, em projetos de vida, através da sublimação, usar a energia psíquica para criar, realizar, amar, gera propósito, que é como um protetor contra o suicídio.
*Ter uma ambição saudável, isto é, mover-se em direção a objetivos coerentes com valores pessoais, não apenas sociais ou culturais, isso gera motivação e fornece direção em momentos de crise emocional.
Vamos entrar em uma discussão em que as estatísticas deixam claro que homens se suicidam muito mais do que mulheres, e há indícios de que esse quadro vem piorando, especialmente em certas faixas etárias principalmente adultos de meia-idade e idosos. A presença de depressão, ansiedade, rupturas afetivas e sociais, sem suporte ou informação adequada, é um grande fator de risco.
A mudança interior, portanto, não é luxo ou opcional, ela é essencial, quando uma pessoa não desenvolve a capacidade de se auto observar, de lidar com emoções, de criar uma rede de suporte, de encontrar sentido e agir sobre suas motivações internas, o risco do suicídio pode aumentar.
Concluímos que homens apresentam taxas de suicídio entre três a quatro vezes maiores que as mulheres em muitos contextos, inclusive no Brasil, que os fatores como depressão, ansiedade, separações, solidão e a falta de um trabalho consciente de mudanças e amor próprio aumentam esse risco. Promover educação emocional, normalizar o pedido de ajuda, disponibilizar apoio psicológico, visibilizar histórias de mudança interior podem ser medidas muito eficazes para prevenção.
A proposta nas citações de resiliência, responsabilidade, sublimação, ambição consciente, se coloca como parte de uma estratégia preventiva, em atuar antes que o sofrimento se torne extremo.